Curvas parametrizadas
Vetor velocidade |
Reta tangente |
Cálculo de áreas de figuras planas |
Exemplo 5 | Exemplo 6 |
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Determine equações paramétricas para o círculo C1 de raio 1 e centro na origem. | |
Temos, P = (x, y) Î C1 Û x2 + y2 = 1 |
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Para cada ponto P = (x, y) Î C1, tomemos o ângulo t entre OX e OP tal que t Î [0, 2p ] . Então |
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são equações paramétricas dessa curva. |
é uma curva parametrizada.
2) O conjunto C = {(x(t), y(t)) ; t Î I} (imagem da função l) é uma curva.
3) As equações
são equações paramétricas da curva C. Dizemos também que essas equações parametrizam a curva C.
O parâmetro t pode ser interpretado como tempo e (x(t),y(t)) nos dá a posição de um ponto no instante t, que se desloca no plano XOY. A curva
C é a trajetória descrita pelo ponto.
Assim como é possível fazer um percurso de várias maneiras (mais rápida ou mais devagar, num sentido ou no outro, etc) uma dada curva pode
ter várias equações paramétricas.
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Os dois pares de equações a seguir
também parametrizam o círculo C1 de raio 1 e centro na origem:
e Em i) o ponto se desloca mais rápido, percorre o círculo na metade do tempo, no sentido anti-horário. Em ii) o ponto se desloca mais devagar e em sentido horário. |
O vetor velocidade e a reta
tangente |
Se as funções x(t) e y(t) são diferenciáveis em to Î I então 1) o vetor velocidade da curva parametrizada
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Este vetor tem direção tangente à curva em to e indica o sentido do movimento. 2) a reta tangente à curva parametrizada
ou a curva C em to é a reta que passa em
(x(to),y(to)) e é paralela ao vetor velocidade. Ou seja tem equação
vetorial |
Dado o círculo C de raio r > 0 e centro no ponto (h, k) determine equações paramétricas para C. |
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Temos, P = (x, y) Î C Û (x – h)2 + (y – k)2 = r2 |
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C 1, dado anteriormente. Tomemos então |
Para cada ponto P = (x, y) Î C temos
que são equações paramétricas de C.
Exemplo 4: Seja o círculo C de raio 1 e centro no ponto (1, 0) | |
a) Determine equações paramétricas para C. | |
b) Determine o vetor velocidade e a reta
tangente à curva parametrizada em a) no ponto |
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c) Calcule área do círculo |
a) Pelo exemplo anterior temos as equações paramétricas |
b) Calculando o valor de t no ponto dado temos |
Temos |
E a reta tangente tem equação vetorial |
c) Vamos calcular a área do círculo
C: |
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Temos, Na 1ª integral: Na 2ª integral : (Muita
conta e nenhuma surpresa!) |
Exemplo
5: Seja a elípse
E com centro no ponto (h, k), eixos paralelos aos eixos coordenados e
semi-eixos a e b. |
a) Temos P = (x, y) Î E Û
Tomemos então Para cada ponto P = (x, y) Î E que são equações paramétricas de E |
b) Vamos calcular a área A da região do plano limitada pela elípse E: |
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Temos, x = h + a.cos(t) Þ dx = -a.sen(t)dt e y = k + b.sen(t) Na 1ª integral temos: x = h – a Þ t = p e x = h + a Þ t = 0 Na 2ª integral temos: x = h – a Þ t = p e x = h + a Þ t = 2.p |
Seja a astróide
A representada ao lado, de equação cartesiana a) Determinar equações paramétricas para A b) Calcular a área limitada pela curva a) Temos, P = (x, y) Î A Û
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Tomemos então Para cada ponto P = (x, y) Î A temos que são equações paramétricas de A b) Vamos calcular a área A da região do plano limitada pela astróide A: |
são respectivamente o arco
superior (isto é, y ³
k, em azul na figura acima) e o inferior
Usando a simetria da figura em relação aos eixos OX e OY, então Fazendo a mudança de variável x = a.cos3(t) Þ dx = -a.3.cos2(t).sen(t)dt e y = a.sen3(t) x = 0 Þ t = p /2 x = a Þ t = 0 |
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